Embora cada português tenha reciclado em média apenas 13 por cento dos resíduos gerados,o ano mais eficiente de Portugal em termos ambientais foi 2009
9/08/2010
Segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE),no primeiro relatório sobre gestão de resíduos no período 2005-2009, o instituto destaca o fato de em termos genéricos se destacar o ano de 2009 “como o mais eficiente em termos ambientais”, de acordo com o rácio obtido a partir das quantidades de resíduos gerados por unidade do PIB.
Este resultado, de acordo com o INE, foi no entanto “influenciado pela queda da produção em geral e do setor da construção em particular que, face a 2008, gerou cerca de menos 5 milhões de toneladas de resíduos”.
A este facto, de acordo com o instituto, não será alheia a legislação de 2008 que, entre outras medidas, prevê a possibilidade de “reutilização de solos e rochas não contendo substâncias perigosas, derivadas da actividade da construção” e outras.
De acordo com os dados do INE, cada português reciclou, em média, no ano passado, 67 quilos de resíduos, 13 por cento dos 511 quilos de resíduos urbanos produzidos anualmente por cada cidadão.
Em termos do total de resíduos separados na origem, o vidro foi o material recolhido em maior quantidade até 2005, mas a partir daí os resíduos de embalagens destacam-se como a fileira que tem registado a “mais elevada taxa média de crescimento e que ascende a 32 por cento nos últimos seis anos”.
O papel e o vidro registaram, por sua vez, um valor médio de crescimento de 18 e 11 por cento ao ano, respetivamente.
Fonte : Jornal do Algarve (Portugal)